A China pode anunciar 10 novas medidas de alívio da COVID-19 já nesta quarta-feira, disseram duas fontes com conhecimento do assunto à Reuters, complementando 20 divulgadas em novembro que desencadearam uma onda de medidas de alívio do COVID em todo o país. Três anos de medidas de tolerância zero, de fronteiras fechadas a bloqueios frequentes, atingiram a economia da China, alimentando no mês passado a maior demonstração de descontentamento público desde que o presidente Xi Jinping assumiu o poder em 2012. O gerenciamento da doença pode ser rebaixado já em janeiro, para a categoria B, menos rígida, da atual categoria A de doenças infecciosas, disseram as fontes na segunda-feira, falando sob condição de anonimato. A Comissão Nacional de Saúde não respondeu imediatamente a uma mensagem de fax da Reuters pedindo comentários. Na semana passada, o vice-primeiro-ministro Sun Chunlan disse que a China estava enfrentando "uma nova situação" à medida que a patogenicidade do vírus Omicron enfraquecia, tornando-se o primeiro funcionário de alto escalão a reconhecer publicamente que a capacidade causadora de doenças da nova variante havia diminuído. Desde então, muitas grandes cidades começaram a suspender os bloqueios amplos, reduzir os testes regulares de PCR e encerrar as verificações de testes negativos em espaços públicos, como estações de metrô e parques. A autoridade nacional de saúde havia anunciado anteriormente uma série de novas medidas em 11 de novembro, no esforço de melhorar o gerenciamento do COVID e encontrar um melhor equilíbrio entre o controle da epidemia e o fortalecimento da economia. A China permitirá a quarentena em casa para alguns dos que testarem positivo, entre as medidas suplementares que serão anunciadas, disseram duas fontes à Reuters na semana passada. Fonte: Reuters