O governo britânico conseguiu nesta quinta-feira limitar a duração de uma greve iminente de enfermeiras, depois que o departamento de saúde entrou com uma ação legal contra um sindicato. O Royal College of Nursing (RCN) havia convocado uma greve de 48 horas desde a noite de 30 de abril, que pela primeira vez envolveria equipes de departamentos de emergência, unidades de terapia intensiva, tratamento de câncer e outros serviços anteriormente isentos. O juiz Thomas Linden decidiu na quinta-feira que o mandato do RCN para ações industriais terminou à meia-noite de 1º de maio, o que significa que a greve planejada para o dia seguinte seria ilegal. Barclay saudou a decisão, dizendo que o governo levou o RCN ao tribunal "com pesar". "Apoio firmemente o direito de entrar em greve dentro da lei, mas o governo não pode ficar parado e deixar que uma greve claramente ilegal continue", disse ele em um comunicado. Os enfermeiros rejeitaram um aumento salarial de 5%, apesar do RCN recomendar que seus membros o aceitem, buscando um aumento mais próximo da inflação, que está em mais de 10%. O secretário-geral da RCN, Pat Cullen, descreveu a ação legal como "o dia mais sombrio desta disputa até agora", acusando o governo de "levar suas próprias enfermeiras aos tribunais com amargura por sua simples expectativa de um acordo salarial melhor". "A equipe de enfermagem ficará irritada, mas não esmagada pela ordem provisória de hoje", disse ela em um comunicado. "Isso pode até torná-los mais determinados a votar na nova votação do próximo mês para mais seis meses de ação." Fonte: Reuters