Os Estados Unidos anunciam novos caminhos para a imigração legal da Colômbia e da Guatemala
27/04/2023Washington abre centros na América Central e do Sul para processar os pedidos. "O fim do título 42 não significa que a fronteira está aberta", alertam altos funcionários dos EUA. O Governo de Joe Biden dá um novo rumo à sua política de imigração com o princípio que a inspira: mais rotas legais de chegada e mais dificuldades para a imigração irregular. Desta vez, ele o faz com a pressão de que em 11 de maio expire legalmente a emergência sanitária devido à pandemia nos Estados Unidos e, com ela, o chamado título 42, que permite o retorno rápido de imigrantes. Os Estados Unidos temem um aumento do fluxo migratório na fronteira com o México e nesta quinta-feira anunciaram, por um lado, mais medidas de controle e, por outro, a extensão das rotas legais de migração para países centro-americanos (Guatemala, El Salvador e Honduras) e América do Sul (Colômbia). Entre as novidades, Washington acertou com outros países a criação de centros de imigrantes na região, onde serão processados e avaliados entre 5.000 e 6.000 requerimentos por mês. “Temos a obrigação de eliminar os traficantes de pessoas do processo”, afirmou nesta manhã o secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas. “Estamos construindo estradas para que as pessoas cheguem aos Estados Unidos sem depender de traficantes, mas ao mesmo tempo impomos consequências para quem não usa essas estradas e emigra irregularmente”, acrescentou o oficial em uma aparição ao lado de Antony Blinken , secretário de Relações Exteriores de Biden. As autoridades detiveram cerca de 10.000 traficantes de pessoas, ou polleros, desde abril do ano passado. Vários funcionários do governo alertaram nesta quinta-feira que o fim do título 42 não significa "que a fronteira esteja aberta". A norma, utilizada pela primeira vez em 1929 para conter a imigração asiática, foi resgatada pelo presidente Donald Trump em março de 2020 por motivos de saúde, no início da pandemia. A oposição republicana, liderada por Donald Trump, acusa Mayorkas de ser responsável por uma “invasão” na fronteira com o México e a imigração tornou-se um dos eixos do debate político nos Estados Unidos. Os imigrantes são necessários para preencher as vagas, mas os republicanos armaram um discurso em que tentam identificá-los com o crime. O fim iminente da medida sobrecarregou a fronteira sul dos Estados Unidos. As autoridades de dezenas de cidades fronteiriças com o México realizaram assembleias extraordinárias para se preparar para o aumento da chegada de migrantes. O governador do Texas, Greg Abbott, que lidera a ala mais dura dos republicanos na política de imigração, informou esta semana que vai mobilizar grupos especiais da Guarda Nacional a 33 condados para conter o fluxo, que pode chegar a 18 mil travessias. ilegal por dia Nesta quinta-feira, as autoridades explicaram que, mesmo que a medida expire, os Estados Unidos continuarão expulsando pessoas que chegam ilegalmente com base no Título 8, outro regulamento que ajudou a regular a fronteira para democratas e republicanos por décadas. Blinken e Mayorkas lembraram que o governo do México concordou em receber até 30.000 deportados por mês. Ao contrário do título 42, que permite repetir a travessia com poucas consequências, a deportação ao abrigo do título 8 impõe penas mais severas como cinco anos sem reentrada no país ou a instauração de processo penal. O Título 42 facilitou o retorno daqueles que cruzam a fronteira sem permissão e são interceptados. As expulsões vão continuar a ser realizadas: “As pessoas que entram no país e que não estabelecem base legal para permanecer vão continuar a ser devidamente expulsas”, afirmou um alto responsável governamental. “Não temos planos de prender famílias, vamos usar alternativas à apreensão”, especificou Mayorkas sobre um boato de que o governo Biden usaria uma tática semelhante à usada por Trump. O governo Biden vem adotando diferentes acordos para facilitar a migração legal e, ao mesmo tempo, fechar a porta para imigrantes sem documentos. Um acordo inicial para processar pedidos de venezuelanos foi estendido e posteriormente estendido aos cidadãos de Cuba, Haiti e Nicarágua, graças a um acordo com o México anunciado no início do ano. Autoridades disseram que esses acordos ajudaram a reduzir o número de imigrantes que chegam à fronteira. “Temos visto um grande interesse por esses processos e uma queda dramática nos encontros dessas nacionalidades na fronteira. Em março de 2023 caíram 23% em relação ao mesmo período do ano passado”, apontou Mayorkas. O modelo permite que pessoas residentes nos Estados Unidos se candidatem em nome de um cidadão que ingresse no país, desde que demonstrem ter meios de subsistência ou apoio local necessários para sobreviver, o que facilita, por exemplo, o reagrupamento familiar. O pedido tinha que ser processado antes de viajar por meio de um aplicativo do Escritório de Alfândega e Controle de Fronteiras (CBP, na sigla em inglês). Fonte: El País
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