Marcelo Ebrard pede demissão das Relações Exteriores para concorrer à candidatura de Morena à p
12/06/2023O presidente anuncia que esta semana anunciará mais mudanças no Gabinete também em vista da saída iminente do secretário do Interior, Adán Augusto López. Marcelo Ebrard, entre música e aplausos de "Marcelo, Marcelo!", entrou no Palácio Nacional às 12h desta segunda-feira para apresentar ao presidente, Andrés Manuel López Obrador, sua renúncia ao cargo de secretário de Relações Exteriores. Quase duas horas depois, Ebrard está livre de todas as amarras e pode se concentrar totalmente na luta pela candidatura de Morena diante das eleições de 2024. Ele é o segundo colocado na maioria das pesquisas, superado apenas por Claudia Sheinbaum, que deixará a sede do Governo de Cidade do México em 16 de junho. Desde o anúncio da disputa pela candidatura, Ebrard impôs o ritmo e exigiu que os demais colegas renunciassem aos cargos para disputar a candidatura de Morena. "Sorria, vai dar tudo certo!", dizia a camisa que Ebrard vestia ao deixar o Palácio Nacional. Em conversa com o presidente, o ex-chanceler garantiu estar confiante de que as regras estabelecidas para a candidatura serão respeitadas. Na reunião, ele agradeceu ao presidente por seus cinco anos no cargo e eles passaram um tempo relembrando o tempo que passaram juntos. Na saída, seus seguidores o esperavam gritando: “É uma honra, estar com os melhores!”. Marcelo tem sido a favor de debates abertos entre os candidatos. “Acho importante, temos que ir sem medo de debater e apresentar nossas propostas”, disse. O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou algumas horas antes que já estão procurando um substituto para Ebrard e para Adán Augusto López , seu secretário do Interior, que também renunciará ao cargo para disputar a candidatura. "Ambos são funcionários públicos muito bons", disse López Obrador sobre as tampas de garrafa. "O que eu quero é que com estas mudanças se faça um rearranjo definitivo, que seja o Gabinete que vai me acompanhar no tempo que me resta", explicou o presidente, que espera que até o final desta semana todos os candidatos renunciaram ao cargo. A aposta do chefe do Executivo é que após esse período não sejam feitas novas nomeações. A mensagem era clara: "Preciso saber, porque as mudanças não podem mais acontecer." Após Morena definir as regras do jogo de sucessão no fim de semana, López Obrador insistiu que ficará à margem e que não decidirá a favor ou contra nenhum dos candidatos para garantir um "piso igualitário" entre os contendores e para que para não alimentar as críticas de quem assegura que o processo interno do seu partido é mera formalidade e que a candidatura já está decidida. A prioridade do presidente e de seu movimento é evitar a todo custo as rupturas. "A unidade é importante", disse ele. Ebrard se despediu do Itamaraty na última sexta-feira com música mariachi. O agora ex-chanceler garantiu em vários fóruns que sua decisão de ser o primeiro candidato de Morena a anunciar sua renúncia não prejudicou sua relação com o presidente e que, ao contrário, continua sendo "muito boa". O governante participou de um evento no domingo com Pío López Obrador, irmão mais velho do presidente, em Chiapas e posteriormente ingressou no Conselho Morena, onde prometeu respeitar os acordos firmados com os demais candidatos: a chefe de governo, Claudia Sheinbaum ; Senador Ricardo Monreal; o deputado Gerardo Fernández Noroña, do Partido Trabalhista; Manuel Velasco, do Partido Verde, e Adán Augusto López. Desde o final de semana, Ebrard também ostentava mensagens de apoio à campanha do ex-presidente uruguaio José Mujica; o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken; o Secretário de Segurança Interna dos Estados Unidos, Alejandro Mayorkas, e o Grupo Puebla, entre outros funcionários estrangeiros e representações diplomáticas. O ex-chanceler comemorou os acordos anunciados por Morena, embora tenha dito que algumas questões ficam no ar, como o refinamento das regras de financiamento de campanhas internas e a possibilidade de realização de debate, algo que foi rejeitado no fim de semana, mas que ele descreveu como "inevitável". Além disso, nesses dias, cada candidato proporá dois pesquisadores para realizar as quatro pesquisas "espelho" que foram acordadas para dar certeza aos resultados. A partir da próxima semana, a corrida pela mais longa sucessão da história do México entra em fases decisivas com pouco mais de dois meses de campanha. Os resultados da pesquisa de Morena devem ser divulgados até 6 de setembro. Fonte: El País
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